Nos tempos atuais, em meio a tantas informações, manter uma imagem positiva não é nada fácil. É importante manter o cuidado e estar atento com as mudanças e notícias que envolvem sua marca. E nos momentos mais complicados, um plano de gerenciamento de crises é o que mais vai entregar segurança e conforto na tomada de decisão.
No blog do Comunique-se falamos sobre 5 ações crucias para uma gestão de crise e trouxemos pontos importantes para iniciar e manter, com segurança, um plano de gerenciamento de crises.
Agora, indo pelo caminho contrário, vamos levantar 5 ações para não serem feitas em um plano de gerenciamento de crises:
1) Iniciar uma gestão de crise sem planejamento
É comum encontrar discursos de empresas que não acreditam no gerenciamento de crises, dúvida por muitas vezes de um bom planejamento e atuam, integralmente, em uma crise sem ajuda profissional ou suporte necessário. Além de perigoso para a marca, essa atitude é extremamente irresponsável.
Ao lidar com uma crise, uma das principais ações é assumir a situação e entender o tamanho da responsabilidade que a instituição carrega. Tanto para os funcionários, quanto para o público que acompanha a marca. Qualquer movimento errado pode afetar o ecossistema da marca e comprometer ainda mais a situação. Em alguns casos, se complicam tanto, que se tornam praticamente irreversíveis.
2) Não ser transparente com os colaboradores
Por mais desconfortável que seja, esconder um momento de complicação para os funcionários é caminhar na contramão de tudo e aguçar o erro. Além de responsabilidade, transparência é algo que conta muito em um plano de gerenciamento de crises. Afinal, com as equipes inseguras, é bem provável que sejam desencadeados sentimentos que prejudique o clima interno da instituição.
Consequentemente, quando os gestores e líderes da área, integram os colaboradores aos planos de ação da empresa, fica fácil discutir e decidir qual o melhor caminho a ser tomado.
3) Suspender a rotina da empresa
Diante de uma situação de crise, por mais difícil que seja, a empresa não pode parar. Porém, isso não quer dizer que seja preciso trabalhar como se nada estivesse acontecendo. Muito pelo contrário. Com o plano de ação em mãos e com os colaboradores atentos e bem informados sobre a situação, é possível manter a rotina de trabalho sem interferir no estado da crise.
Mas para isso acontecer, é importante reforçar a importância de contratar ou ao menos montar, internamente, uma equipe responsável pelo gerenciamento de crises. Quanto mais rápido for o plano de ação, mas rápido a crise tende a ser desfeita.
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4) Não se atentar com as economias
Independentemente do tipo de crise, é preciso analisar a atual situação financeira da empresa. Isso porque, em alguns casos, será necessário renegociar os débitos da instituição a fim de preservar as economias.
Ou seja, em uma crise, reduzir custos é um dos principais pilares no plano de ação. Uma forma de agilizar essa redução é reconhecer quais serviços são dispensáveis e abrir mão daquilo que não oferece boa margem para a empresa. Como certos produtos que fazem parte da rotina das equipes, mas que não são lucrativos para mantê-los.
5) Persistir com o erro
É claro que ninguém pretende vivenciar uma crise. É uma situação delicada, que exige muita cautela e planejamento. No entanto, todos estão sujeitos a estar em uma situação problemática, seja ela qual for. E além de todos os processos e cuidados que precisam ser tomados, é fundamental aprender e aproveitar as novas janelas de oportunidade que serão criadas após a crise.
Uma vez que a situação é solucionada, o recomendado é que o gestor reflita, junto a equipe, a respeito do que aconteceu, entenda o que ocasionou determinada crise e como ela poderia ter sido evitada. Após a discussão, é importante entender quais foram os aprendizados e as oportunidades ou parcerias que ainda podem ser desenvolvidas.
Por que um plano de gerenciamento de crises é importante?
Todo negócio possui risco. Se não for conduzida da maneira correta, a tendência é que a crise aumente de forma descontrolada. Ou seja, quanto mais rápido for a intervenção, mais rápido a crise será dissolvida.
No início da pandemia, por exemplo, varias empresas começaram a vivenciar problemas financeiros, estruturais ou até mesmo interno, entre os próprios funcionários. Isso não quer dizer que todas as empresas vão passar por essa mesma situação. Mas é um cenário onde é preciso analisar cada ponto e manter-se atento as possíveis crises que podem afetar a instituição.
E para que existam ações rápidas e efetivas, as empresas, junto aos seus líderes, precisam ter conhecimento sobre a identidade, tom da marca e os pontos fracos que provavelmente serão atingidos ao longo do tempo. Isso vai adiantar o processo e fortalecer os argumentos nos momentos de crise.
Concluindo
Para que a imagem e reputação de uma empresa se mantenha positiva é necessário pensar grande. É crucial abrir os olhos para os diversos caminhos a ser enfrentados. Tanto para o sucesso, quanto para as crises. Com o alto fluxo de informações, qualquer deslize ou falta de atenção pode custar caro. Um preço que apenas um bom gerenciamento de crise pode pagar.
Agir no impulso não é uma opção, é um erro. Por isso, líderes e gestores precisam estar atentos e sempre atualizados sobre quais planos melhor se encaixam para o negócio.