O jornalismo vive em uma constante mudança. Em um passado recente, presenciamos grandes reformulações. A movimentação e rotatividade se tornaram sucessivas. Contudo, jornalistas e a profissão nunca passaram perto de uma extinção. E nunca vai passar. É verdade que as redações estão mais enxutas, devido ao modelo de negócios da mídia tradicional. Porém, com as novas possibilidades mídia, não faltam oportunidades para exercer o bom e velho jornalismo.
Na segunda semana deste ano, o presidente da República, Jair Bolsonaro se dirigiu aos jornalistas do Brasil como uma espécie em extinção. Além disso, cogitou vinculá-los ao Ibama. Mas, ao recorrer aos números e, principalmente, aos fatos, vemos que tal afirmação passa longe de ser verídica, pelo contrário.
Mailing de jornalistas do Comunique-se
O Grupo Comunique-se é nacionalmente conhecido por manter o maior mailing de jornalistas do Brasil e, claro, pela maior comunidade da imprensa, o Portal Comunique-se. A base de jornalistas, que é o carro-chefe comercial da organização, possui atualmente mais de 55 mil profissionais do setor. Tais contatos, são distribuídos em mais de 100 editorias e subeditorias, espalhados em 10 mil veículos de comunicação em todo Brasil. Desde grandes jornais consagrados até os de pequeno porte com redações menores.
A ferramenta, chamada oficialmente de Workr, atualmente é utilizada por mais de 3 mil usuários que, por meio da solução, mantêm e ampliam o relacionamento com os jornalistas de redações em trabalhos de relações públicas e comunicação corporativa. O jornalista ainda é e continuará sendo um grande influenciador e fonte de informações reais.
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Atuação em novas mídias
O jornalismo não está em extinção, mas em constante renovação. Sim, veículos impressos estão sendo descontinuados, mas os jornalistas estão ganhando vez em portais, blogs e até canais no YouTube. Como grande exemplo, podemos mencionar a jornalista Leda Nagle que atuou mais de 20 anos como apresentadora na televisão e agora tem um canal oficial no YouTube com 726 mil inscritos.
Outro caso recente foi o jornalista e apresentador Ivan Moré. Ao sair do posto de comandante do ‘Globo Esporte’ na Rede Globo, decidiu apostar em um projeto em outra plataforma, o podcast. Com programas semanais, o “QualéMoré” é um espaço reservado para contar histórias de personagens relacionadas ao mundo esportivo. Atualmente com 12 episódios, pode ser consumido por meio do Spotify.
Novos projetos em mídia tradicional
Apesar das recentes baixas, a mídia tradicional brasileira ganhou um grande reforço e dá sinais de retomada de investimento. É o caso da CNN Brasil que deve estrear na TV por assinatura em março. A priori, o projeto deve contar com mais de 400 profissionais do ramo atuando na produção do canal.
Inclusive, a futura emissora contratou um profissional que estava atuando no mercado de assessoria de imprensa. É o caso do jornalista Diego Viñas, vencedor do Prêmio Comunique-se 2019 na categoria ‘Profissional de Comunicação Corporativa’. Geralmente, o caminho seguido pelos profissionais é oposto — saem das redações para atuar no mercado de comunicação corporativa.
Concluindo…
Definitivamente, o jornalismo e os jornalistas não estão em extinção, pelo contrário. Mudanças são constantes e devem continuar acontecendo nos próximos anos. Rotatividade, demissões, mas também contratações e novos projetos.
A forma de consumir e produzir conteúdo sofreu grandes mudanças. Há novas possibilidades, novas plataformas e, principalmente, novas maneiras de se fazer jornalismo e exercer a função de jornalistas.