Conteúdo “Youtility” segue como linha de frente no marketing

O bom conteúdo é descrito como aquele que se destaca dos demais e é útil para o leitor — como destacado no livro Youtility, de Jay Baer. Um dos grandes erros que as empresas cometem é apostar na quantidade em vez da qualidade. Por que isso é errado:

Cerca de 2 milhões de postagens estão sendo publicadas on-line diariamente. Um conteúdo bem elaborado e que tenha grande importância para o leitor, certamente será melhor avaliado pelos mecanismos de busca, como o Google.

Ser escolhido pelo leitor entre os mais de 2 milhões de textos ao longo do dia é um privilégio, por isso é fundamental oferecer uma experiência enriquecedora.

Recentemente, o Nowy Marketing, um importante portal de notícias da indústria, perguntou a especialistas em marketing de conteúdo para listar e descrever brevemente os eventos mais importantes de 2017 e tentar prever quais desafios seremos forçados a enfrentar neste ano. O resultado está aqui:

A tendência para o marketing de conteúdo incentivou os profissionais de relações públicas a se interessarem por esse tema. É por isso que, no final, eles naturalmente começaram a mensurar mais os resultados.

Na verdade, as agências de PR começaram a recrutar especialistas em conteúdo e a abrir departamentos de marketing de conteúdo. Os resultados, ao longo do prazo, foram animadores e trouxeram grandes benefícios.

Muitas marcas ainda veem e tratam o marketing de conteúdo como uma forma de publicidade. Esse é um grande erro. Enquanto isso, o conteúdo que funciona é um que é diversificado — webinars, podcasts, ebooks, posts — e criado continuamente durante um longo período de tempo.

Caso contrário, o investimento que estamos fazendo simplesmente não vai pagar. Lembre-se de que a história sempre deve ser mais importante do que você.

Numerosos estudos e pesquisa indicam que as empresas que concentraram seus esforços no Content Marketing finalmente começaram a tratá-lo estrategicamente. E a estratégia é de onde as suas histórias de sucesso virão.

Embora os dados não sejam totalmente impactantes, há alguma mudança visível. Cerca de 91% dos profissionais B2B admitiram que estiveram comprometidos com o marketing de conteúdo, enquanto 37% possuem uma estratégia documentada de marketing de conteúdo, em comparação com 32% em 2016 . E o melhor de tudo, no entanto, é que no estudo de 2018, as organizações já não podem marcar “Inseguro” na questão sobre a existência de uma estratégia documentada de marketing de conteúdo.

O marketing de influência foi aquilo que mais ouvimos e, no Brasil, será cada vez mais forte. Kate Santore, da Coca-Cola, descreveu melhor quando enfatizou que as marcas já perderam o monopólio por contar suas próprias histórias:

Celebridades, blogueiros ou pequenos influenciadores de mídia social conseguiram fazer o que as marcas têm lutado para conseguir com suas campanhas de marketing: envolver efetivamente o público, criar confiança mútua, encorajar percepções positivas das marcas e afetar as decisões de compra de seus seguidores.

Obviamente, uma série de problemas aconteceram no meio do caminho. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Comissão Federal de Comércio (FTC) reprimiu as postagens patrocinadas e exigiu que todos os influenciadores que endossassem as marcas com caráter de publicidade devem deixar claro no conteúdo, seja um vídeo no YouTube, uma postagem no Instagram ou um texto no blog.

Em breve, os clientes fiéis das marcas se tornarão influenciadores independentes. Menos riscos, mais autenticidade e custos mais baixos

De acordo com o HubSpot, 43% dos usuários de internet querem assistir a materiais de vídeo. Quase 52% dos profissionais de marketing pesquisados ​​acreditam que o conteúdo de vídeos tem o melhor ROI — Retorno sobre o Investimento.

Além disso, 48% planejam incluir o YouTube em sua estratégia, enquanto 46% começarão a usar o conteúdo de vídeos no Facebook neste ano. Como lembrança, um gráfico produzido com base no relatório Buffer Social, em 2016:

Mais de 80% dos profissionais de comunicação disseram que criariam mais conteúdo de vídeo, enquanto 42% alegaram que fariam mais vídeos ao vivo.

Será que sua empresa está desenvolvendo e investindo na produção de vídeos? Em qual estágio você se encontra?

Existe tanto conteúdo disponível na internet que estabelecer e manter uma comunicação simples com as pessoa não vai te levar para qualquer lugar. Ironicamente, o site marketoonist.com produziu uma tirinha sobre o assunto.

O que importa nesse momento é um conteúdo interativo e original, com campanhas altamente segmentadas. Mas, além da tecnologia, deve existir uma cultura e organização.

E de acordo com o relatório da Forrester, quando se trata disso, não podemos esperar muito para mudar em breve. Por isso que os influenciadores digitais são uma grande aposta. Eles criam conteúdos, formam audiência e conseguem conversar com ela melhor do que qualquer marca.

Produza algo de especial, forneça uma experiência agradável e forme uma audiência com seu conteúdo.

Pare de falar sobre sua marca e comece a criar conteúdo que as pessoas vão querer ler, ouvir ou assistir e que interessam a elas. Acompanhe o mercado.

A Apple deve gastar 1 bilhão de dólares para uma plataforma de streaming. A PepsiCo lançou um estúdio de conteúdo em Nova York. O Google está comprando conteúdo original de marcas e empresas de mídia para preencher as lacunas de conteúdo e apoiar seus algoritmos de pesquisa. O Facebook está investindo em conteúdo original. A Amazon está indo no mesmo caminho.

As marcas que podem se orgulhar de grandes histórias de sucesso em seus esforços de marketing de conteúdo estão atuando como as melhores editoras de mídia. Ter uma equipe de colunistas não vai fazer mais.

O que está em jogo aqui é uma competência muito mais ampla e ações estratégicas.

Para que sua equipe de conteúdo crie mais e melhor, você precisará desses especialistas a bordo: produtores de vídeo, designers gráficos, ilustradores, editores, revisores, especialistas em promoção e distribuição de conteúdo, gerentes de campanha, planejadores, responsáveis, especialistas em publicidade e compradores de mídia, PR profissionais e analistas.

Um segue o mercado de outros conteúdos que encabeçou as listas de “para fazer” em 2018 (estudos do NewBase, Content Marketing Institute, Nordics), e é por isso que planejamos investir muito mais do que fizemos até agora.

A questão permanece, no entanto, quanto desses orçamentos serão atribuídos a campanhas em larga escala e bem-avaliadas e quanto a projetos ad hoc .

Ter a Alexa compartilhando conteúdo da web com o público é uma prática padrão agora. Beacons e dispositivos de emparelhamento aumentam as possibilidades de interagir com o conteúdo.

Algum tempo atrás, Forbes estimou que uma publicação de mídia social patrocinada por um influenciador com uma base de seguidores de um milhão de assinantes poderia custar tanto quanto mais de 50 mil dólares.

Contratar um micro-influenciador será mais barato e mais autêntico (eles são mais abertos e amigáveis). Os micro-influenciadores também permitem dimensionar o alcance dependendo do seu orçamento, gerar mais engajamento e interagir com seus seguidores com mais freqüência.

O último relatório da Global Trust da Nielsen não deixa dúvidas sobre quem confiamos. Ter uma mensagem honesta e objetiva é a melhor estratégia.

No mundo em que todos estão tentando vender algo, o que seu público aprecia mais é autenticidade e integridade. Especialmente milênios . Concentre-se nesses valores para ganhar sua confiança .

Isso, por sua vez, encorajará os consumidores a comprar com você, recomendar seus produtos ou serviços aos seus amigos e familiares e ajudá-lo a surgir uma crise.