Emplacar pautas na mídia é parte crucial para todo assessor de imprensa. Contudo, para gerar visibilidade à marca atendida, é preciso se atentar às inovações do mercado. Dos novos formatos e até os novos tipos de mídia, como os podcasts.
Por trás do “emplacar pautas na mídia” existem etapas. Algumas estratégias levam em consideração o perfil, a pauta, o tipo de cliente e até mesmo o programa sugerido.
Atualmente, o papel do assessor de imprensa não fica restrito à produção de releases. Para propor pautas e entrevistas, é imprescindível conhecer a fundo o que cada programa cobre. Seja em veículo de TV, programa de rádio ou até mesmo em podcasts, este último, que tem se tornado o “queridinho” pelo grande crescimento nos últimos anos, principalmente no Brasil.
Crescimento do podcast
Nos últimos anos, no Brasil e no mundo, os podcasts foram uma das poucas constantes do entretenimento e da informação, principalmente no ambiente corporativo. Sobretudo pelo crescimento em larga escala que trouxe inúmeros projetos com o propósito de conversas com públicos específicos, segmentados.
Por causa da pandemia, muitas produções direcionadas ao cinema e à televisão foram adiadas ou até mesmo canceladas. Assim, dando força aos produtores de áudio (e agora, também, em vídeo, com os videocasts) e detentores de programas de podcasts – até mesmo para quem era novo na área.
Esse boom nos anos anteriores contribuiu para a instauração da indústria de podcast, consolidação do formato e investimentos fortes de todas as áreas. Essa é uma tendência que com certeza não vai parar tão cedo e ganhará proporções maiores nos próximos anos.
Com isso, se um bom assessor quiser emplacar pauta em programas de podcast é importante não ficar restrito à produção de releases. Isso porque, uma vez que ele entende a necessidade do projeto, fica mais fácil apresentar e sugerir, mediante a estratégia estabelecida, pautas ou porta-vozes que dialogam com o programa de podcast.
Portanto, para emplacar pautas e porta-vozes em programas de podcast, o papel do assessor vai além da produção de releases. É crucial que o profissional identifique alguns pontos. Entenda quais são os tipos de temas debatidos, o público-alvo e, de alguma forma, casar o projeto com o cliente assessorado.
Afinal, por que dar atenção aos podcasts?
Ao contrário do que muitos pensam, o formato de podcasting é realidade e já ultrapassou o título de “modinha”. Hoje, esse canal de comunicação se firmou como ferramenta de estratégia imprescindível para o mercado. Diferentemente do que foi visto no seu surgimento.
De acordo com a recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Podcasters (AbPod) em parceria com o Ibope Inteligência levantou que 50 milhões de brasileiros já ouviram algum podcast, número que corresponde a cerca de 40% dos 120 milhões de pessoas que têm acesso à internet no país. E claro, a tendência é crescer.
Esses e os demais números apresentados na pesquisa revelam um grande caminho para as empresas ou para os novos produtores. Isso porque, com a popularização da ferramenta, fica mais fácil emplacar pautas e ter referências sobre determinado projeto ou gênero.
Por que as pautas são importante?
O release é a principal ferramenta para o assessor de imprensa emplacar um cliente na mídia. Por meio da sugestão de pauta, acontece a ponte entre o assessorado e os jornalistas. A questão é que, com excesso de envios de releases para as redações, a concorrência na caixa de e-mail do jornalista é gigantesca, e o podcast surge como uma porta de entrada valiosa no mercado.
E não é sobre apenas ganhar destaque para obter uma taxa de abertura maior. Para ser notado, é preciso implementar outros fatores complementares para vender a pauta com mais “facilidade”.
Porta-vozes na mídia
Dentro de um planejamento de visibilidade das marcas, é fundamental nomear um porta-voz. Assim, fica mais fácil representar de forma oficial a comunicação da empresa. Isso contribui para melhorar o relacionamento com jornalistas de redação e a mídia em geral. E no formato podcasting não é diferente. A nomeação precisa ser estratégica para que o desempenho seja positivo.
Para que ocorra corretamente a “venda” do porta-voz como fonte deve ser levado sempre em consideração a especialidade e o assunto que o podcast cobre. Afinal, para que a participação do colaborador faça sentido, é crucial direcionar para programas que façam sentido para o cliente. De acordo com o formato e segmentação e não apenas pela visibilidade.
No ‘Podcast-se‘, o podcast do Grupo Comunique-se, por exemplo, o foco é entrevistar especialistas nas áreas do marketing, da comunicação corporativa, da influência digital e do jornalismo. Ou seja, um programa destinado para quem está inserido em alguma dessas áreas.
Como encontrar o podcast ideal para sua marca?
Atualmente, não faltam podcasts nichados para ampliar o relacionamento e conseguir gerar visibilidade na mídia. No entanto, ainda por ser um movimento em fase de exploração, a distribuição de pautas pode ser considerada complicada.
No entanto, pensando nas agências, nos profissionais de comunicação e na relação com o público, a solução de mailing imprensa oferecida pelo Comunique-se conta justamente com a editoria especial de podcast. Uma novidade que acompanha as atualizações e as tendências do mercado.
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Amplie seu relacionamento com a imprensa e aumente sua visibilidade na mídia. Distribua seus releases para os jornalistas certos, na hora certa.
Com isso, ficou mais fácil se conectar com os podcasters e os programas ideais para impulsionar sua marca e os seus clientes.
Para utilizar, basta criar segmentações com base no perfil da pauta e especialista que você deseja divulgar para identificar os podcasts que mais possuem sinergia com o tema em questão. É bem simples: é só filtrar por tipo de assunto, cargo, veículo e região.
Concluído…
Apesar de existir um mar de possibilidades e incertezas, o podcasting é um recurso que deve ser incorporado à estratégia de qualquer projeto. Um bom assessor não pode se privar em apenas determinados assuntos. Um profissional de comunicação que deseja emplacar boas pautas não pode ter medo de se atualizar. Por isso, permita-se arriscar.
Ao contrário do que muitos pensam, essa “onda” ainda não acabou. É preciso buscar diferentes canais e tendências do mercado. Quanto mais rápido for a adaptação do nicho para as pautas, mais rápido também será o retorno.